Rodovia bloqueada pelo MST em 3º protesto contra despejo de 270 famílias de acampamento é liberada
As ações de bloqueios de rodovias em Mato Grosso do Sul ocorre em resposta à uma ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar que retirou cerca de 270 f...

As ações de bloqueios de rodovias em Mato Grosso do Sul ocorre em resposta à uma ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar que retirou cerca de 270 famílias de um acampamento em que viviam às margens da MS-379. Bloqueio na BR-163, em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (30). Reprodução A BR-163, próximo a Campo Grande, foi totalmente liberada do bloqueio iniciado na manhã desta quarta-feira (30) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). A ação foi motivada após a retirada de 270 famílias, na última segunda-feira (28), de um acampamento montado há cerca de dois anos às margens da MS-379, em Dourados (MS). A desobstrução da rodovia federal ocorreu por volta das 9h30. Conforme vídeos registrados por motoristas, o bloqueio gerou um congestionamento quilométrico. Veja o vídeo abaixo. MST bloqueia BR-163 e gera congestionamento quilométrico em Campo Grande ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp O bloqueio da BR-163 é o terceiro registrado nesta semana. Outros dois já haviam sido realizados pelo grupo. BR-060 - entre Campo Grande e Sidrolândia MS-164, no km 82, em Ponta Porã Motivação As ações de bloqueios de rodovias em Mato Grosso do Sul ocorre em resposta à uma ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar que retirou cerca de 270 famílias de um acampamento em que viviam às margens da MS-379. De acordo com o MST, as famílias viviam no local há cerca de dois anos e foram surpreendidos pela desocupação que ocorreu "sem mandado judicial e de forma truculenta", com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha pelos policiais para dispersar as famílias. “A ocupação é uma ampliação do Acampamento Esperança, onde 270 famílias do MST vivem há cerca de dois anos, na beira da rodovia MS-379, onde as famílias denunciam o despejo ilegal, arbitrário, injusto e repressivo, onde barracos foram destruídos, bem como as roças de subsistência das famílias do acampamento, já existente às margens da rodovia. Dessa forma, repudiamos as constantes violências sofridas contra o acampamento já existente e pedimos urgência para que essas famílias possam ser assentadas. Apenas em 2024, a comunidade foi alvo de três incêndios e um ataque de pistoleiros”. Manifestação em Campo Grande Em Campo Grande, um grupo com cerca de 30 pessoas manifestam em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a manhã de segunda-feira (28). Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Reprodução Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: